Paixão tricolor
Cacalo: os problemas que o time reserva do Grêmio apresentou contra o Novo Hamburgo
Equipe de Renato Portaluppi jogou para o gasto em Lajeado
Sem querer ser crítico acerca da atuação do time alternativo do Grêmio, mas sendo, sinto-me no dever de dizer que não me agradou o desempenho contra o Novo Hamburgo. Vou dar o desconto dos quatro meses afastados da bola, do desentrosamento natural de quem poucas vezes joga junto e da má qualidade do gramado, que era ruim para os dois.
Mesmo assim, confesso que esperava mais de alguns jogadores e da forma do time atuar. Chamou-me a atenção que, até a metade do segundo tempo, Pepê, jogador de drible e velocidade, esteve embrenhado pelo meio do ataque onde foi muito marcado. A lateral esquerda mais uma vez foi entregue a Guilherme Guedes, que chega pela intermediária do adversário e levanta a bola para a área com pouca precisão nos cruzamentos.
Aliás, Everton, tal qual Pepê, já tinha jogado assim contra o Ypiranga. O próprio Grêmio está matando uma jogada letal, face a qualidade e velocidade dos dois jogadores. Outro fato relevante foi a dificuldade de Luciano na conclusão das jogadas. Não consegue se posicionar corretamente e dificilmente acerta o gol adversário, embora seja bom jogador.
Positivas foram as atuações de Darlan e Lucas Silva, sem serem extraordinários. Os demais jovens não apareceram com destaque, talvez Isaque tenha sido o que mais buscou o jogo. Mas vamos ao enfrentamento contra o mesmo Novo Hamburgo, desta vez com os titulares, visando a classificação para a decisão do turno.