Pressão total
Luciano Périco: Grêmio está passando pela maior turbulência da gestão Romildo Bolzan
Presidente precisa tomar decisões difíceis para retomar o caminho das vitórias na temporada
As pressões vêm de todos os lados por mudanças profundas no Grêmio, após a derrota para a Universidad Católica-CHI. Na chegada do ônibus à Arena, torcedores estiveram presentes protestando contra o péssimo momento da equipe. Fortes críticas nas redes sociais desde o final do jogo no Chile. Nos bastidores, as conversas entre dirigentes e conselheiros são permanentes. Por enquanto, nada muda na prática.
Por tudo o que representa na história do clube, Renato Portaluppi jamais será demitido do Tricolor de forma unilateral. A saída só ocorreria em comum acordo com o presidente Romildo Bolzan. Permanecendo o treinador, medidas urgentes de remobilização precisam ser tomadas. No caso de Renato, desde que voltou ao Tricolor em 2016, é a maior contestação do seu trabalho por parte do torcedor e da imprensa.
Os bons jogos do Grêmio em 2020 são pontuais. A supremacia nos Gre-Nais é que diminui um pouco a contestação a todo o trabalho. Ganhar o Gauchão com derrota para o Caxias, de virada dentro da Arena, foi um forte sinal de que as coisas estão fora do prumo. Mesmo assim, a tendência é a permanência de Renato como comandante do vestiário. É fato ainda, que a provável troca da preparação física, com a saída de Márcio Meira, não trará efeito imediato no time.
O Tricolor precisa se rearticular dentro de campo para o Brasileiro e o Gre-Nal pela Libertadores. Caberá somente a Renato e ao grupo de atletas darem uma resposta efetiva a partir de domingo (20) contra o Palmeiras.