Abre-se uma nova frente para os clubes que ainda estão na disputa da Copa do Brasil. Foi realizado o sorteio dos confrontos, na quinta-feira (1), e para o Grêmio tocou o Juventude. Desde já, alguns videntes com motivos conhecidos, embora sub-reptícios, começam a apontar favoritismo tricolor para o combate.

Em uma competição de mata-mata, penso que é muito difícil, na imensa maioria das vezes, cravar que este ou aquele seja favorito. Óbvio que, em tese, o Tricolor tem uma equipe mais qualificada do que os caxienses. Mas apontar favoritismo me parece um pouco exagerado. Em dois jogos, quando se consegue resultado muito favorável no primeiro, torna-se muito difícil a reversão do resultado.

Além disso, muitas vezes o time caxiense protagonizou enfrentamentos históricos contra o Grêmio. A dificuldade pode ser grande também porque o outro time de Caxias do Sul conseguiu vencer o Tricolor no jogo de volta da final do Gauchão. Claro que, teoricamente, e apenas assim, é melhor enfrentar o Juventude do que Flamengo ou Palmeiras, por exemplo.

Mas, com certeza, não existe jogo jogado, e a história está aí para nos mostrar tantos episódios em que aquele considerado menor vence o chamado maior.

Foco total

Em mata-mata, tudo tudo pode acontecer, e o Grêmio deverá estar muito bem preparado para que não permita um desastre na ótica gremista. Vamos respeitar o Juventude. Também tem história e já derrotou nosso tradicional rival dentro do Beira-Rio, com uma sonora goleada, por esta mesma Copa do Brasil.