Justa a classificação do Grêmio. Precisando vencer o confronto para seguir na Copa do Brasil, o Juventude tomou a iniciativa no Alfredo Jaconi. A ideia do técnico Pintado foi um ataque mais movediço, sem o homem de referência. As ausências de Renato Cajá e Capixaba, com covid-19, dificultaram a articulação de jogadas. Neto apresentou desentrosamento.

Na primeira etapa, o Grêmio teve ritmo lento, jogando com o regulamento da Copa do Brasil debaixo do braço. Na frente, quase não ameaçou a meta de Marcelo Carné. A principal chance foi com Diego Souza, com o zagueiro Bareiro salvando. Ferreira, tendo que executar a função de Alisson, atacou e foi muito bem na marcação. Saiu cansado.

Triste a situação de Maicon. Mais uma vez, deixou o campo com problema muscular. Dando todo o desconto, de que não tivemos futebol de março a agosto, ele completou uma partida inteira pela última vez em fevereiro. O Grêmio precisa pensar em um time competitivo na temporada sem contar com o camisa 8. É a dura realidade, que precisa ser encarada de frente.

Isaque fez a pior partida pelo Tricolor. É preciso lembrar que a função da armação de meio-campo, não é a sua posição de origem. Para tentar melhorar o cenário, Thaciano foi a opção de Renato Portaluppi para a troca no intervalo. No segundo tempo, como o empate não adiantava, o Papo arriscou mais. Faltou força. Com baita jogada de Diego Souza, Thaciano carimbou a classificação fazendo 1 a 0. 

Com o gol sofrido, o Ju não conseguiu mais reagir. Caiu de pé. Pepê foi principal destaque. Geromel e Kannemann foram precisos na defesa. A boa notícia para os gremistas foi a movimentação de Jean Pyerre, quando foi colocado por Renato na etapa final. Sendo colocado aos poucos, ele poderá adquirir o ritmo necessário para assumir a titularidade a longo prazo. Tem muita qualidade. Pensando na sequência da Copa do Brasil, a régua de exigência vai subir. Uma certeza é que o Grêmio ainda precisa melhorar muito para sonhar com o hexa.