Renato Portaluppi esperava contar com a presença de Pepê até o desfecho da Copa do Brasil, na grande final contra o Palmeiras em fevereiro. O treinador também queria ter à disposição o atacante na reta final do Brasileirão. O pedido será atendido. Informações vindas da imprensa portuguesa dão conta que a negociação, comandada pelo presidente Romildo Bolzan Jr, contempla o desejo do técnico de manter a equipe gremista competitiva na hora decisiva.

Pela realidade financeira que vivemos no Brasil, é inevitável deixar fazer qualquer transação que envolva altas quantias. Os recursos precisam entrar nos cofres do clube. Valores importantes para o cumprimento de compromissos imediatos. Por tudo isso, é preciso elogiar a habilidade do presidente gremista em juntar todas as pontas da tratativa para atender o desejo de Renato. Agora, a confirmação da saída do camisa 25 para o Porto, de Portugal é questão de tempo. Negócio girando na casa de 15 milhões de euros, mais 15% dos direitos em uma futura venda.

A definição da transferência fará com que Pepê tenha foco somente dentro de campo. Certamente, o desfecho do negócio contou com a concordância do Menino Maluquinho para deixar o futebol brasileiro em julho, quando começa a nova temporada europeia. O atual campeonato português, que está em andamento, termina somente em 19 de maio. 

Mesmo tendo apresentado uma queda de rendimento nos últimos jogos do Tricolor, o jogador é peça importante no time de Renato. Fominha, como se fala na linguagem do futebol, Pepê poucas vezes foi preservado. Contra o Palmeiras na última sexta-feira (15), segundo dados do plantão e colunista de GZH, Marcos Bertoncello, o guri completou 32 jogos seguidos vestindo a camisa tricolor. É o vice-artilheiro na temporada, com 14 gols, atrás apenas de Diego Souza. Sem contar nas oito assistências para os companheiros marcarem. 

Pelo jeito, todas as partes envolvidas no processo — Grêmio, Pepê, empresários e Porto — serão contempladas no negócio.