Para quem quer ganhar o Brasileirão e a Copa do Brasil, o Grêmio apresentou um futebol insuficiente contra o Atlético-MG. A equipe de Renato Portaluppi teve alguns problemas recorrentes na temporada. Mais uma vez, o treinador gremista não admitiu as dificuldades. Algumas peças do time não tiveram bom desempenho. Os 16 jogos de invencibilidade no campeonato de pontos corridos são enganosos. O excesso de empates não são um bom indicativo. Sempre vale lembrar, que o número de vitórias é o primeiro critério de desempate na igualdade em pontos.

Os dois times fizeram um primeiro tempo pouco inspirado na Arena. A vantagem do Galo foi no detalhe. Sem a presença de Matheus Henrique, lesionado, a saída de bola gremista teve muitas dificuldades com Lucas Silva e Thaciano. Lenta e burocrática. Por que Darlan está arquivado? Como consequência, Jean Pyerre foi pouco acionado para a criação de jogadas. O guri repetiu uma atuação apagada. Alisson também esteve sumido em campo. Desde que retornou de lesão, o desempenho do atacante tem sido abaixo da necessidade. Titularidade em risco. Abandonado na frente, Diego Souza pouco pode fazer. 

De forma equivocada, o Grêmio voltou do intervalo com a mesma escalação que pouco fez em 45 minutos. O controle continuou sendo mineiro. Na primeira mexida, o técnico gremista chamou Maicon e Pinares. O camisa 8 agrega qualidade. Uma pena não aguentar fisicamente. O chileno nao entrou bem. De novo, Pepê foi mal. Como já aconteceu contra o Palmeiras, o empate do Tricolor só veio na reta final da partida. Outros dois jogadores que vieram do banco, construíram o empate. 

Alô, Renato! De novo, Ferreira confirmou que merece mais chances pelo ímpeto do drible, de fazer algo diferente. Ele iniciou a jogada que redundou no gol de Everton. Vale destacar a atuação focada de Kannemann. Como mais um ponto somado. O Tricolor permanece na sexta posição da tabela com 51 pontos. É inegável que aumenta a pressão por vitória no Gre-Nal. Pode ser a última chance do Grêmio se manter na batalha.