Igualdade
Luciano Périco: o que o Grêmio pode tirar de lições em mais um empate no Brasileirão
Com o resultado, Tricolor empacou na tabela classificação
O 3 a 3 contra o Santos não foi o resultado mais justo para o Grêmio na Arena. Em relação às partidas recentes, o Tricolor melhorou em termos de desempenho. Mas deixou a vitória escapar, chegando a marca de 17 igualdades no Brasileirão. Claro que ainda há muito a avançar, pensando na decisão do título da Copa do Brasil contra o Palmeiras. E o diagnóstico do vestiário gremista nas manifestações, após a partida, foram nesse sentido. As reclamações contra a arbitragem e o VAR foram comedidas.
Já pensando na final contra o Verdão, que começa a ser disputada no dia 28, Renato Portaluppi escalou força máxima contra o Peixe. Entrou em campo o melhor que o treinador tinha à disposição. Muito cedo, o time santista fez 1 a 0 em um contra-ataque. O zagueiro Luan Peres teve liberdade pelo lado direto, passou fácil por Rodrigues e cruzou para Kaio Jorge marcar. Porém, a igualdade no marcador veio ainda na etapa inicial, com um pênalti sobre Pepê, muito bem batido por Diego Souza.
A virada veio com menos de um minuto do segundo tempo. Parecia que tudo ia dar certo para o Grêmio. Jean Pyerre meteu na rede para afastar a zica. O camisa 10 já havia dado o passe no lance onde Pepê foi derrubado dentro da área. Claro que o meia ainda pode mais. O 3 a 1 para o Tricolor saiu com o Menino Maluquinho. No combo da atuação, ele sofreu um pênalti, fez um gol e deu assistência para Jean Pyerre. Pode também indicar uma retomada.
É importante ressaltar que as duas jogadas de gols foram tramadas ao estilo do Grêmio dos bons tempos. Vale destacar a boa atuação de Lucas Silva no meio-campo. Entretanto, mais um desempenho ruim de Matheus Henrique. Errando muitos passes, o volante teve mais uma atuação abaixo do normal. O empate do Santos acabou vindo com dois pênaltis marcados por toques de bola na mão de gremistas dentro da área. O fato parece que virou rotina na vida do Grêmio. Por mais que se discutam os lances e a interferência do VAR, os braços abertos dos gremistas na bola aérea são erros injustificáveis, que abrem margem para interpretação.