Paixão Tricolor
Cacalo: a ausência de Renato no jogo do Grêmio pela Libertadores
A presença do nosso treinador na casamata era fundamental
Vou repetir, talvez desnecessariamente, meu apreço, às vezes exagerado, pelo trabalho do nosso ídolo Renato como treinador do Grêmio. Reitero inclusive, muitas vezes, que não vejo outro nome, atualmente, com qualidades que pudesse substitui-lo no comando do elenco gremista.
Cometeu erros, mas os acertos são muito superiores, em número e conteúdo. Quando Renato não participou de um jogo da equipe, fora da capital, porque ficou em Porto Alegre treinando os titulares que tinham jogo decisivo pela Libertadores, de imediato apoiei a decisão do clube e do profissional.
No entanto, agora quando tive a notícia de que Renato não acompanharia a equipe no jogo de volta pela Libertadores, sem que eu tenha conhecimento profundo dos fatos, ouso discordar da decisão. Era um momento superadequado para que Renato pudesse fazer uma avaliação direta da atuação dos jovens inexperientes e que, obviamente, serão aproveitados logo ali adiante.
Me penitencio, também, desde já, porque não tenho a informação, mas questiono, qual foi o dirigente que viajou com a delegação? A importância da presença do nosso treinador era fundamental, uma vez que muitos jovens estariam atuando aos olhos do comandante.
E nem a sempre necessária vitória parece ser tão importante como a avaliação dos jovens. Deve haver razões suficientes para que Renato não tenha viajado, mas informações trazidas por quem estará em Quito comandando o time jamais terá o mesmo valor da presença física do titular da função.