O primeiro tempo do Grêmio foi muito burocrático. Mesmo tendo a posse de bola na maior parte do tempo, foram escassas as conclusões ao gol de Gabriel Leite. A principal novidade foi Alisson como armador. O time gremista teve zero criatividade no meio-campo. Não funcionou. Ferreira e Léo Chú, pelos lados, pouco tiveram vitória pessoal sobre a marcação. O Lobão jogou atrás e teve duas finalizações a meta de Brenno, que foi bem na partida. A melhor chance gremista foi uma falta cobrada por Diego Souza, que bateu na rede pelo lado de fora.

No intervalo, Thaciano foi a opção de troca no meio-campo com a saída de Léo Chú. Penso que poderia ter sido o momento para Pedro Lucas. De início, o cenário do jogo não mudou. O Lobão teve um pênalti não marcado pelo árbitro Eleno Todeschini no lance em que Marcelo recebeu na risca da grande área e foi acertado por Heitor. O juiz deu apenas falta fora da área. Prejuízo evidente.

Na insistência, o gol gremista saiu com Thaciano pifando Ricardinho. O guri é oportunista. Olho nele! Pode virar uma excelente opção durante toda a temporada. Foi um golpe inesperado no Lobão, que foi nocauteado. Em erro do Pelotas, Alisson ampliou o marcador. Diego Souza, de falta, acertou o alvo. E Ferreira, ao seu estilo, fez bela jogada no 4 a 0. O placar elástico foi construído em onze minutos. Não pode ficar a falsa impressão de que foi uma atuação de luxo da equipe de Renato. É apenas um recomeço para um ano duro que virá pela frente.