Não é de hoje que o Grêmio está atrás de um volante mais marcador. Mas que também saiba sair jogando. Ainda na temporada passada, Renato Portaluppi sugeriu a contratação de Wellington Martins, que estava no Athletico-PR. Sempre é complicado negociar com o Furacão, o acerto acabou não sendo efetivado. Agora o atleta de 31 anos foi anunciado em março como reforço do Fluminense, de Roger Machado.

De olho no mercado externo, a primeira tentativa recaiu sobre Rafael Carioca. Cria da base, quando foi promovido ao grupo principal em 2008, o jogador que está atualmente no Tigres-MEX, teve sua vinda inviabilizada pelo alto valor exigido pelos mexicanos, cerca de US$ 5 milhões. Realmente, uma quantia fora dos padrões.

Outro o nome que surgiu é Cuéllar, do Al Hilal-ARA. Seria uma ótima contratação para ser uma peça a mais no meio-campo gremista. Só que também não é um negócio tão simples. As quantias envolvidas na negociação assustam. Vendido pelo Flamengo em 2019 por R$ 34 milhões, o colombiano tem contrato com o time árabe até a metade de 2023. Em termos de salário, recebe algo em torno de R$ 1 milhões por mês. É muita grana!

Ainda há a possibilidade de repatriar Jaílson, do Dalian-CHI por empréstimo. O jogador está em Canoas e não consegue retornar para a China por causa das restrições impostas pela pandemia. É certo que o Grêmio procura uma opção para Maicon. 

Os problemas físicos não permitem que o camisa 8 desfile toda a sua qualidade técnica por uma sequência grande de partidas. Lucas Silva, Darlan, Matheus Henrique e Michel, que se recupera de lesão, são opções que Renato dispõe. 

Mas o Grêmio não pode esquecer, que precisa dar espaço para Lucas Araújo e Fernando Henrique, guris promissores da sua fábrica de volantes e que começam a mostrar a cara na equipe que vem atuando no Gauchão. Ambos tem potencial e precisam de espaço. Talvez a solução esteja mais perto que o Tricolor imagina.