Depois dos primeiros 90 minutos na Arena, é inegável o favoritismo do Palmeiras para conquistar a Copa do Brasil na Arena Palmeiras. Depois da vitória por 1 a 0 na ida, os paulistas entram em campo com a grande vantagem de jogar pelo empate. Não podemos esquecer a qualidade do time paulista. Mas isso significa que o páreo está corrido? Óbvio que não! Quem conhece a história do Grêmio, que já conquistou vários títulos fora de casa, sabe que nada está definido.

Para virar o jogo dentro da casa do Verdão, o time de Renato Portaluppi precisa reencontrar o poder de indignação, afinal de contas, o duelo vale um título importante, uma vaga na fase de grupos da Libertadores e uma premiação milionária. Espantar para longe a apatia que teima em aparecer. Resgatar a intensidade, que a equipe perdeu pelo caminho durante a temporada. O Grêmio vai precisar ousar. Criar desconforto ao adversário desde os primeiros minutos. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

A confirmação da renovação de Renato Portaluppi até o final do ano pode ser um incentivo importante para a mobilização total do grupo. As mudanças de peças também vão acabar fazendo parte do contexto para criar um clima de que é possível chegar ao objetivo. É o fato novo que tenho falado aqui em GZH. É extremamente importante contar com o ímpeto ofensivo de Ferreira desde o inicio do jogo. Criar dificuldades pelo lado esquerdo da defesa adversária, onde atua Matias Viña. 

Apostar na retomada de Pepê para cima de Marcos Rocha. A saída pode ser pelos lados para abastecer Diego Souza. Reforçar a marcação do meio-campo. Os gremistas podem acreditar no título também pelo histórico recente do qualificado Palmeiras. 

A conquista da Libertadores da América foi conseguida no último lance contra o Santos, no Maracanã. Na semifinal, deu um show no River Plate na Argentina. Mas tomou um baile em São Paulo, escapou por pouco de ser eliminado. Além disso, não podemos esquecer o desempenho instável do Verdão no Mundial de Clubes no Catar. A peleia de domingo (07), às 16h, será definitiva. E como a gente diz aqui no Rio Grande do Sul, não tá morto quem peleia!