As notícias desta quinta-feira (20) deixavam claro que o Grêmio estava cada vez mais próximo de repatriar o meia-atacante Douglas Costa. Será um grande acréscimo ao elenco tricolor, pois se trata de um atleta que tem participado de outra turma. É plenamente aceitável a aquisição de jogador com 30 anos, que embora não esteja no auge, tem muito a oferecer ao futebol gremista. E nada indica que as seguidas lesões que teve na Europa se repitam por aqui.

Estará na sua casa, na sua cidade, no clube que o criou e o projetou no futebol. Consumada a chegada do atleta, questiona-se em que função deverá atuar na equipe. Creio que há duas possibilidades. Uma delas seria no meio-campo, quase como ponta de lança, sem deixar de ser armador. Outra, que me parece mais viável, seria pelo lado direito do ataque, exercendo atividade como ponteiro e ainda colaborando com o meio campo.

A única dúvida que tenho é se um jogador desse nível e desse valor não deveria atuar numa função em que fosse mais protagonista do que posicionar-se como ponteiro ou falso ponteiro, sendo quase coadjuvante, como por exemplo, ser o responsável pelo setor de armação do time e centralizador. 

Temos de saber o que pensa a este respeito o técnico Tiago Nunes, pois nas partidas em que Douglas atuou na Seleção Brasileira, jogou preferencialmente pelo lado direito do ataque e saiu-se muito bem. Vamos esperar então a chegada de Douglas Costa.