O Grêmio se encaminha para ter o quarto técnico comandando a equipe neste ano. Duvido que seja a melhor solução. No entanto, se internamente há esta convicção, admito a mudança do profissional. O importante é que os dirigentes, em especial do departamento de futebol, tenham consciência que a relação do técnico com os atletas está rigorosamente desgastada, que nada possa ser recuperado. 

Penso que uma alteração desta não se faz somente por maus resultados. Há uma série de fatores que precisam ser avaliados para adoção de uma medida tão radical. Exemplifico o que afirmo, dizendo que o Grêmio vai para o quarto técnico neste ano e todos foram substituídos por eventuais maus resultados. Agora sai Felipão. Se o novo técnico que entrar perder duas ou três partidas, também será demitido? 

E o contexto da temporada, pode nos levar a crer que o problema não seja o técnico isoladamente. Afinal, são três profissionais que não obtiveram bons resultados. O elenco é suficiente? Na prática, há uma saudável relação profissional entre elenco e seus comandantes? Há atletas insatisfeitos como dizem alguns? Antes de tudo, há que se ter paz e boa convivência no departamento de futebol. Dizem que o favorito é Thiago Gomes, que trabalha na transição, exatamente por ter boa relação com os atletas. Deus queira que seja uma decisão acertada e que Thiago possa atender às necessidades prementes da equipe.