É claro que elas não aconteceram do jeito, e no momento que esperávamos, mas as dispensas feitas nos últimos dias, no elenco do Grêmio, finalmente, atendem aos justos anseios da torcida e no deixam livres de jogadores que pouco, ou nada, fizeram pelo Grêmio nos últimos anos. E ainda nos custaram caro, o que é pior.

Uma das saídas que eu mais celebro é a de Alisson, e já explico os motivos. Ele sempre foi extremamente profissional, deve ser um baita cara, muito profissional, sempre respeitou o clube e tudo mais. Mas, sua escalação e sua presença no time, na minha visão, sempre foram indícios de como o Grêmio estava virando um time mediano. 

Em qualquer time, Alisson será um bom reserva, sempre. E, aqui, todo técnico o colocava como titular. E deu no que deu. Claro, ele não tem culpa de sua escalação, sempre foi um cara dedicado. Mas, assim como ele, vários outros jogadores são a parte ruim da herança que Renato deixou por aqui.  

Graças a Deus, nomes como o limitado Cortez, o preguiçoso Jean Pyerre, Luiz Fernando e Léo Pereira deixaram o clube, abrindo espaço para que venham nomes da base, de repente, para ocupar os seus espaços. Outros, como Paulo Miranda, que há anos compromete na zaga, também deve sair. 

Ah, e nem preciso falar de Everton Cardoso, uma das contratações mais lamentáveis da nossa história, que nunca jogou absolutamente nada. É uma pena que o time tenha que ter sido rebaixado para que a direção tomasse essa atitude. 

Na parte das boas notícias, avançam as tratativas para a renovação de Ferreira, que terminou o ano em alta e é um dos principais nomes, na minha avaliação, para a Série B. Apesar de algumas polêmicas no passado, Ferreira virou um nome de destaque do Tricolor e acredito que deva ser valorizado. Com ele e alguns nomes que já chegaram, acredito que temos time pra sobrar na Série B. E obrigação de subir, claro.