O 3 a 0 foi pouco diante da superioridade tricolor. Se tivesse sido 6 ou 7, não haveria nenhuma injustiça. Como diria de forma divertida o vice de futebol Denis Abrahão, a patrola voltou e amassou na casa do adversário. 

A grande vitória começou pelo esquema de Roger, fazendo com que seus laterais ficassem na marcação e raramente apoiassem. Em consequência, o Inter não produziu nenhuma jogada pelos lados de campo e sempre que seu jogador Bustos tentava apoiar, recebia bola na costas durante todo o jogo, inclusive, por ali saiu o primeiro gol gremista. 

O meio-campo do Grêmio foi decisivo e isso também se deve à estratégia do técnico Roger Machado. Villasanti, Lucas Silva e Bitello jogaram demais. Marcaram com vigor e souberam jogar na armação e nas conclusões a gol. Elias Manoel soube se impor na técnica, na força e na velocidade, e Diego Souza foi o goleador de sempre. Lucas Silva foi o melhor e mais importante jogador gremista, embora, todo o meio-campo, com o apoio de Campaz, decidiu o jogo. 

Porém, não posso deixar de referir o gigante que foi Geromel. Não perdeu um lance sequer e deu aula de como deve jogar um defensor. Enfim, todo o time está de parabéns, mas em especial o comandante Roger Machado. A vaga para a final não está garantida, mas está bem encaminhada para ser obtida na quarta-feira (23),  no segundo clássico. Rumo ao penta Campeonato Gaúcho.