Numa análise distante do jogo de sexta-feira (15), não resta dúvida de que o Grêmio teve muitas chances de marcar e não conseguiu ultrapassar a defesa da Chapecoense. Examinando a partida pelos detalhes que vimos, apesar de ser superior na maior parte do tempo, penso que faltou qualidade à equipe gremista, especialmente na hora da conclusão.

Alguns fatos preciso referir. Não sou um defensivista, mas não me agrada o ofensivismo inútil. Houve uma campanha para afastar Thiago Santos do time e, como ele não vinha bem, deixou a equipe. O meio-campo estava adequado e organizado com Villasanti e Lucas Silva. No entanto, há aqueles que adoram o ofensivismo irresponsável, tanto que no meio da partida Roger retirou o volante. E se a equipe não fazia gol antes, dizem alguns por causa de Lucas Silva, que estava bem, com as substituições, além de não marcar, sofreu gol. 

A impressão que passou é de que as coisas foram feitas sem planejamento, para efeito de substituições e tentativa de recuperação dentro do jogo. A torcida fez a sua parte, pois num feriado, 23 mil pessoas estiveram na Arena. E ofereceram uma ajuda muito concreta ao time.

Há de se repensar muitas coisas, adotar decisões sem ouvir pessoas distantes do clube e que não possuem nenhuma responsabilidade sobre os maus resultados. Aliás, criticam antes e depois. E o Grêmio, pela sua grandeza, deve tomar sua decisões todas internamente.