O grande maestro Tom Jobim escreveu uma canção clássica que que diz “se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”. Aproveito para usar isso como gancho, que se todos os jogadores do Grêmio fossem iguais a Kannemann, não ouviríamos cobranças dos dirigentes, da imprensa e da torcida pela falta de vontade do time em vários jogos da temporada. Com certeza, a vida vida gremista estaria bem mais fácil. 

O espírito guerreiro com que o argentino entrou em campo contra o Glória pela decisão da Recopa Gaúcha, na terça-feira (25), devia servir de exemplo para os seus companheiros. 

Mais do que jogar futebol, na penosa e longa Série B, o Tricolor necessita da entrega absoluta dos seus atletas. Atitude precisa ser a palavra de ordem dentro do vestiário comandado por Roger Machado. E nesse aspecto, Kannemann deu uma aula em Vacaria, mesmo voltando depois de uma cirurgia de quadril e um longo afastamento dos gramados. A primeira chance do Grêmio mostrar a garra adicional necessária para a competição será no domingo, às 16h, contra o Vila Nova, em Goiânia.