O grande problema do Grêmio não é retornar para a elite. Faltando apenas 10 rodadas para o término da Série B, sob o comando de Renato Portaluppi, o Tricolor vai atingir o objetivo com certa folga, se nada de extraordinário acontecer. Mas a grande questão é o futuro. Com uma eleição presidencial no horizonte, o clube terá de começar praticamente do zero todo o planejamento. 

O primeiro passo do sucessor de Romildo Bolzan Jr, eleito pela torcida no pátio da Arena, será decidir pela permanência ou não de Renato Portaluppi em 2023. Depois, a tarefa é remontar um novo departamento de futebol. 

Além disso, será preciso fazer uma mudança radical de fotografia do elenco de atletas. Com certeza, a régua de exigência da Série A do Brasileirão será bem mais alta do que a atual. É necessário ainda contratar com critério — porque não há tantos recursos — e se desfazer de muitos jogadores que não dão uma resposta suficiente.