Permanência
Luciano Périco: a renovação que o novo presidente do Grêmio deverá tratar com todo o carinho
A partir da eleição do sábado (12), Tricolor precisará reestruturar o elenco para 2022
Em paralelo à campanha dos candidatos Odorico Roman e Alberto Guerra, que ainda falta o desfecho da eleição e a definição oficial dos nomes de departamento de futebol, além da permanência de Renato Portaluppi, é preciso projetar a situação de alguns atletas que tem o contrato terminando em dezembro. Há uma turma que não deve continuar na Arena. Cito por exemplo Rodrigo Ferreira, Nicolas, Diego Souza, Elkeson e Edilson.
De todos, quem sabe o lateral-esquerdo que veio do Athletico-PR pode ainda ficar por mais um período no Tricolor. A situação de Biel também pode ser avaliada. No geral, o desempenho do atleta foi razoável. Pode ser uma boa alternativa para o elenco. Mas, em princípio, o atacante do Fluminense custaria R$ 9 milhões, valor considerado fora de cogitação.
A questão que merece maior carinho por parte dos novos dirigentes do Grêmio é a situação de Kannemann. O vínculo do argentino termina no final do ano. Com certeza, o zagueiro deve ser assediado por outros clubes. Se fala de propostas do Brasil e da Argentina. O salário do jogador é um dos mais altos do elenco gremista.
Porém, preocupa o número reduzido de jogos em que ele esteve em campo em 2022. Apenas nove partidas. Por mais que seja um atleta muito importante no elenco, o custo-benefício ficou muito alto.
Tendo uma reestruturação financeira, o Grêmio pode até ter alguma dificuldade de honrar os compromissos. Com certeza, alguns salários terão que ser readequados. O ideal para Kannemann seria um contrato de produtividade. A partir de um número determinado de partidas, disparariam gatilhos de remuneração extra.