Neste domingo (21), Renato Portaluppi optou por iniciar o Gre-Nal com três zagueiros: Bruno Alves, Bruno Uvini e Kannemann, liberando os laterais Fábio e Reinaldo para avançar. A medida foi produtiva. Diferenciado, Luiz Suárez, acabou conseguindo tirar um coelho da cartola, abrindo espaço na defesa colorada e conseguindo marcar um golaço para abrir o placar. Lance de quem sabe tratar a bola de forma diferenciada. Chute perfeito, sem chances para Keiller.

Com mais vontade, ganhando as divididas, o time de Renato ampliou com Villasanti, que construiu a jogada do 2 a 0. Vale ressaltar que o paraguaio ganhou de Thauan Lara, forte lateral colorado. Mesmo jogando mais, o Tricolor cedeu alguns espaços na etapa inicial, fato que não acabou sendo aproveitado pelo Inter. Bruno Alves, com lesão no calcanhar, deixou mais cedo o clássico 439, dando espaço a Gustavo Martins no intervalo. Já pendurado por levar cartão no primeiro tempo, quando e evitou um reposição rápida de Keiller, Kannemann manteve a média de tomar amarelos e deixou equipe com um a menos.

Mas a situação não trouxe maiores dores de cabeça para a equipe gremista. O Inter não soube aproveitar a vantagem numérica. Já Renato simplificou. Manteve os zagueiros restantes e escolheu Everton Galdino para o lugar de Cristaldo. Manteve o perigoso contra-ataque. Com dez em campo e o Inter atacando mais, Luisito puxou o contra-golpe, dando uma assistência perfeita para Bitello limpar a marcação do Inter e meter na rede de Keiller. 

Vitória importante para o Grêmio retomar a confiança no Brasileirão. Fundamental, a retomada do resultado positivo, a volta da intensidade e o restabelecimento da confiança. Mas ainda há algumas questões em aberto no Tricolor. Os três pontos somados no clássico 439 não deve permitir que se passe pano para algumas dificuldades da equipe de Renato. Tudo não se corrigiu em um passe de mágica. É histórico que um bom resultado no Gre-Nal não pode mascarar alguns problemas que a time do Grêmio ainda possui.