Apesar deste período de ausência de jogos dos clubes brasileiros, todos os dias tenho ouvido e lido acerca da saída de Bitello do Grêmio. Mais uma vez está se criando uma novela quando se trata de negociação de algum atleta tricolor. Não é a primeira vez que ocorre esse fenômeno. Bitello, aparentemente, aceitou uma proposta que teria vindo da Europa, mais precisamente da Holanda. Apesar disso, o Grêmio não aceitou esta investida por considerar o valor baixo.

Como torcedor, confesso que não sei o que realmente houve, pois o que interessa é que o jogador permaneceu no Grêmio. Passados alguns dias, teria surgido uma nova proposta, desta vez do Dínamo da Rússia. Embora seja um clube tradicional daquele país, a situação bélica entre russos e ucranianos não habilita mudança para aquela zona. 

Não há desenlace em nenhuma das duas situações. Por outro lado, temos que conviver com uma realidade, que é inafastável. Refiro-me à necessidade que o Tricolor tem, no momento, de rechear seu cofre, com importâncias advindas da negociação de atletas. 

Enquanto não se chega a qualquer tipo de solução, Bitello segue no Grêmio, onde já prestou grandes serviços e, logo ali adiante, voltará a ser um dos principais destaques gremistas. 

Penso que, se houver um negócio diferenciado para o clube, visando reequilibrar as finanças, o atleta deverá ser negociado. Para efeito de Grêmio, daqui a pouco surgirão outros do mesmo nível ou superiores. E o Grêmio, imortal, segue sua vida, cada vez com mais grandeza.