No que começou o jogo desta quinta-feira (30), o Grêmio mostrou que queria a vitória, mas esse comportamento durou apenas 10 minutos. Depois disso, a pressão do time adversário e o nosso problema crônico de marcação fizeram a equipe visitante abrir o marcador.

O Tricolor testa ao máximo a paciência do torcedor, com uma falta de comprometimento que obriga o time a uma virada heroica contra um rival da zona de rebaixamento. Foi assim na noite desta quinta-feira (30), mas conseguimos reverter o placar graças à postura da equipe e, mesmo que algumas pessoas não assumam, muito por conta de Renato, que claramente se incomoda com essa inconstância e corrige o time com maestria.  

O Grêmio em 2023 é isso: mais camisa e superação do que qualidade, mesmo tendo o maior camisa 9 da história do campeonato jogando por aqui.

 Nada que justifique comparar o Grêmio ao Goiás, mas levando em consideração o histórico recente do clube, com problemas financeiros e muitos desfalques, chegar nesta posição, falar de título e brigar entre os líderes é um trabalho que precisa ser reconhecido. Mesmo sem ter um time com tanta qualidade, o Tricolor entregou o máximo e fez frente aos maiores do Brasil, porque, de fato, é um deles.

Joia da base

Precisamos reconhecer a partida segura e eficiente do goleiro Caíque e a alegria de ter um jogador como Nathan Fernandes. Este segundo é uma joia que precisamos valorizar, pois, novamente, nos entregou em criação, em chances de gol e até em marcação, ajudando Reinaldo a não comprometer. A Libertadores está aí, e o Grêmio é gigante.