Um time campeão sempre começa por um bom goleiro. Os 10 atletas de linha são inevitavelmente carregados pelo arqueiro titular. Isso é uma das máximas de uma equipe que levanta taças. Exemplos recentes não faltam no futebol brasileiro.

Weverton, do Palmeiras, e Diego Alves, ex-Flamengo, são dois nomes fáceis de resgatar na memória. Decisivos, eles colecionaram troféus ao longo das últimas temporadas, dividindo a hegemonia entre cariocas e paulistas no Brasil.

O Grêmio parece buscar esse perfil. Com aparente calma e paciência, mas busca. Nomes não faltaram nas comuns sondagens de final de ano. Santos, do Flamengo, Cássio, do Corinthians, Andrada, do Monterrey, e João Paulo, do Peixe, foram colocados na mira do Tricolor. 

O perfil parece estar traçado: um jogador capaz de ocupar a meta da equipe e não sofrer com a pressão. Mas mais ainda: ser decisivo quando necessário para evitar repetir o péssimo desempenho defensivo de 2023.

Desde o final de 2018, com a partida de Grohe rumo ao Al-Ittihad, o Grêmio não tem um goleiro para chamar de seu. Passaram por aqui Paulo Victor, Vanderlei, Brenno, Gabriel Grando (então Chapecó), Adriel, Grando novamente e, por fim, Caíque, que se mostrou bastante promissor para as próximas temporadas, mas ainda não é a unanimidade que o torcedor tanto sonha para a posição.

Campanha pela volta dele

Não há jeito. Quem acompanhou os últimos jogos do Al-Ittihad viu o ídolo Marcelo Grohe escanteado no banco de reservas, e por pura decisão técnica de Gallardo, novo treinador da equipe. 

O que parece é que o melhor goleiro da Arábia Saudita na temporada passada perdeu o prestígio, e, em reta final de contrato, já poderá firmar um pré-acordo com um novo clube em janeiro. O torcedor só espera que a diretoria já tenha essa informação e aja para procurar Grohe antes que a concorrência se adiante e passe à frente na busca pelo goleiro experiente.