As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) chegaram definitivamente para estabelecer um novo marco no futebol brasileiro. O impacto desses modelos aterrissou no mercado da bola desta temporada. Valores exorbitantes começam a circular entre os clubes e, tal qual Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, o Bahia, o Bragantino, o Botafogo e o Vasco começam se apresentar como fortes concorrentes para a aquisição de jogadores.

O Grêmio parece ficar para trás em questão de grana. Contratações comparadas a de De la Cruz pelo Flamengo? Quase impossível! O clube precisará se estruturar, se organizar e vasculhar o mercado atrás de novos nomes. Esses, muitas vezes, desconhecidos da própria torcida. É preciso ser criativo, olhar o mercado tão inflacionado e correr dele, na busca por alternativas sustentáveis e acessíveis ao clube, mas que agreguem no contexto de grupo.

Claro, é fundamental trazer jogadores do tamanho que o Grêmio tanto merece, mas no cenário atual, fazer boas apostas é mais do que justo. A verdade é que o mercado se fechou em alguns quesitos. Encontrar um Suárez a cada janela é inviável. Entretanto, é possível mapear e acompanhar jogadores de mercados alternativos, como na Europa, na Ásia e no Oriente Médio, ou ainda das séries inferiores do Brasil e, claro, nos nossos vizinhos sul-americanos. É questão de saber onde mirar os olhos.

Quem ainda vem?

Segundo o colunista de GZH Jeremias Wernek, a prioridade do clube é a busca pelo centroavante para substituir Suárez e um novo zagueiro, já que Bruno Alves não deve ficar. Nomes apenas ventilam e pouco se sabe sobre quem pode aparecer. Espera-se que a direção saiba onde vasculhar, pois alternativas interessantes existem, mesmo em um mercado tão inflacionado pelas SAFs.