É momento do Grêmio escolher as suas batalhas. A Libertadores baterá à porta somente em abril. Até lá, o clube precisará encorpar o elenco, montar um time titular seguro e dar ritmo às peças que já estão no plantel. Os jogos do Gauchão devem servir para isso. O teste deve ser feito sem medo de errar. 

Troca de zagueiros, alternâncias de centroavante e modificações no esquema deverão ser feitos agora. Classificar em oitavo ou em primeiro é indiferente. O importante é ter algo encaminhado para o segundo trimestre... coisa que o time ainda não tem.

Esperando fechar o mercado do futebol europeu, no começo de fevereiro, o Tricolor trabalha com o custo e o erro zero. O Grêmio não quer gastar sua pouca pólvora, nem errar seus últimos tiros. Será preciso atingir em cheio as oportunidades e investir o dinheiro que entrar no centroavante que será o grande diferencial da temporada. Afinal, um nome de peso será fundamental para enfrentar os desafios de uma competitiva Libertadores na qual, atualmente, o Grêmio sai atrás na comparação com seus rivais diretos.

Não demorará e o segundo semestre chegará. Com ele, novas oportunidades. Para agora, o Grêmio precisa virar a chave e já adiantar a chegada de bons nomes para a janela de inverno. Acordos por pré-contrato já podem ser efetivados com times europeus. Não se pode perder tempo ou comer moscas enquanto o mercado ainda está agitado. Todos estão se reforçando, enquanto o Grêmio ainda está devagar — quase parando.

Horizonte

Este ainda não existe no Grêmio. Ainda às escuras, a torcida aguarda uma fala de acalento da direção. Um comunicado mais forte. Uma presença maior por parte do presidente e do vice. Uma diretoria que aproximou tanto o torcedor após um ano ruim na Série B, precisa voltar aos trilhos e seguir o bom trabalho de exatamente um ano atrás, quando devolveu a autoestima e começou, ainda em janeiro de 2023, um projeto para virar a chave de vez no Grêmio.