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Paixão tricolor

Mateus Bunde: Grêmio precisa ser criativo

Renato e diretoria terão uma missão ingrata: serem ambos criativos

24/01/2024 - 07h00min

Atualizada em: 24/01/2024 - 07h00min


GZH
Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação
Renato sabe da pressão, conhece a realidade.

Existem dois caminhos para o Grêmio neste começo de 2024: ser criativo ou ser criativo. No primeiro caso, dependerá de Renato a montagem de um time competitivo com um elenco ainda tão limitado. Alguns guris ganharão rodagem e oportunidades, enquanto novos esquemas táticos poderão aparecer. O que Renato fez em 2023 será posto à prova em 2024, mas, agora, com ainda mais escassez de qualidade.

O outro caminho para ser criativo está nas mãos da direção. Mesmo abrindo os cofres, realocando recursos e adiantando pagamentos, o clube precisará ter erro zero nas futuras contratações que pretende fazer para a sequência do ano. As peças-chaves que chegarem não podem ter margem para insucesso. Uma pressão extra, tal qual exige um clube do tamanho do Grêmio.

Combinados, Renato e diretoria terão uma missão ingrata: serem ambos criativos em um momento conturbado para acalmarem os ânimos da torcida, ainda carente de boas notícias desde o final do ano - a última boa recordação foi, com certeza, a confirmação da vaga para a Libertadores, e nada mais. É o momento de aproximar e apertar as mãos com quem canta, vibra e não abandona.

Acordo de cavalheiros

Serão fundamentais peças para o time titular, claro. Mas, além disso, serão essenciais jogadores para compor o grupo, rechear o banco de reservas e oferecer boas opções para Renato variar esquemas durante uma partida. Não é tarefa fácil. Estar no Grêmio nunca é. Renato sabe da pressão, conhece a realidade, mas não abre mão de ter à disposição um time competitivo. Ele faz a sua parte, e é preciso que a diretoria esbanje criatividade nessa hora para fazer a sua parte.


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