Ídolo máximo, seja na figura como técnico, seja na figura como jogador. Renato é Grêmio. Grêmio é Renato. Mas, o que poderemos esperar de 2024? Ao longo da temporada, o Grêmio mostrou inúmeras facetas para o time. Renato trouxe alternativas. Isso é inegável. Montou o time com três zagueiros, dois atacantes, linha de quatro defensores e por aí vai... só não jogou sem goleiro, pois o regulamento não permite!

De resto, foram variações do seu tradicional 4-2-3-1 às mais diferentes formas de atuar. Tivemos 3-5-2, 4-4-2 e até um 3-4-3 em certa altura do campeonato, quando ninguém imaginava que Renato poderia ousar ainda mais. E esta talvez seja a passagem de Renato com o maior leque de opções, a contar da sua primeira passagem pela casamata do clube do coração, ainda em 2010.

Times do Renato já foram muito equilibrados, alguns mais recuados, outros prezando pela posse de bola e o atual, definitivamente, uma quimera. E isso não deve ser visto como pejorativo. É, na realidade, um exaltar à capacidade de Portaluppi em montar equipes competitivas e enxergar variadas formas de organizar o time. É um novo Renato... e as perspectivas são ótimas, sobretudo para competições tão difíceis que se anunciam para a temporada.

Uma incógnita

Ainda não se sabe como imaginar o time de 2024. Faltam reforços. Mas Renato ganha aquele jogador por quem clamou durante todo o ano: o ponta-esquerda incisivo, Soteldo. Além do venezuelano, vê o crescimento de Nathan Fernandes, que amadurece e cresce como potencial titular para a posição — ou uma boa opção vinda banco. A realidade mostra que características vão sendo encorpadas ao plantel de Renato com o intuito de que ele ponha a sua alquimia em ação.