Grêmio



Paixão Tricolor

Hans Ancina: por um Gre-Nal sem violência

Rivais sim, inimigos nunca

23/02/2024 - 07h00min


Hans Ancina
Ivan Pacheco / Agencia RBS
Gre-Nal 441 precisa ser como o 440, sem brigas.

Mais uma tragédia envolvendo o futebol. Após o empate entre Fortaleza e Sport, pela Copa do Nordeste, na Arena Pernambuco, o ônibus em que estava a delegação do time cearense foi apedrejado, atingindo seis atletas do clube e os fazendo ir para o hospital. 

Nós já vivemos alguns episódios parecidos por aqui, tivemos até um Gre-Nal adiado pelo mesmo motivo. Na ocasião, um jogador foi gravemente ferido e levado ao hospital.

Não quero "grenalizar" a situação, pois diversas vezes nossos amigos, torcedores do coirmão que vestem vermelho, também foram prejudicados e passaram por situações absurdas. O futebol não pode mais ter espaço para esse tipo de atitude. Isso não só prejudica o espetáculo do futebol, como também fere qualquer princípio básico da sociedade.

Ouvi muita gente comentando sobre a fala de Cristian Pavon, ao se referir a Coudet, que já foi seu comandante no Atlético Mineiro, dizendo que não eram mais amigos e sim rivais. Isso é ótimo, dentro do campo. Agora, no momento que se utiliza do esporte para violência, aí, além de contrapormos o propósito de um esporte como o futebol, já estaremos retrocedendo em tudo o que avançamos como sociedade.

Paz nos estádios

É clichê, eu sei, mas ainda se faz necessário. Torça. Vibre e se emocione com seu time. Brade contra o sucesso do time rival. Mas faça tudo isso com respeito e civilidade. Força para a delegação do Fortaleza e o desejo de muita paz para as delegações de Grêmio e Inter neste clássico, que se tudo der certo, "vai dar nós". Vamos, Grêmio.


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