Paixão Tricolor
Hans Ancina: que vença o melhor Grêmio
Gre-Nal não se joga, se ganha
Geralmente, quando a frase “que vença o melhor” é dita, ela surge como forma de educação e de respeito ao oponente. Mas no caso do Gre-Nal (que não se joga, se ganha) é diferente. Até porque não faltam exemplos em que o que era considerado superior não venceu. Afinal, em um clássico como este, muitos fatores contam para levar um dos lados rumo à vitória.
Não foi do nada que Carballo fez aquele gol no final do jogo no primeiro Gre-Nal do ano passado. Não foi à toa que Léo Chú meteu aquela “bucha” de longe. Ou que o Diego Souza (ahhh, o Diego Souza) fez aquele gol de cabeça no finalzinho da partida no estádio do co-irmão certa feita.
O clássico está cheio de mistérios e de fatores que não podem ser enumerados por quem analisa previamente este confronto. Não importa se iremos com ou sem centroavante. Não importa se Gustavinho ou Nathan jogará. Se será Cristaldo ou Du Queiroz. Diego Costa ou Carol Portaluppi no ataque. O importante é que nós vamos “para cima” com um ímpeto muito maior.
Poucos entendem
Na cabeça de alguns, é apenas um jogo sem maior peso, mas o torcedor apaixonado sabe que é muito mais do que isso. Vale mais do que a liderança do Gauchão. Ganhar o Gre-Nal significa mais do que ficar em paz diante daquele colega corneteiro (um beijo para minha colega de Conecte 92, Cris Silva). Uma vitória diante do maior rival é confirmar que o trabalho do começo de ano está no caminho certo. O maior do Sul vai para cima. Vamos, Grêmio!