No último sábado  (2), goleamos o Guarany de Bagé em casa e confirmamos o adversário das quartas de final, que será o Brasil de Pelotas. Com todo respeito e admiração ao Guarany, que vem se esforçando muito na elite do futebol gaúcho, mas era obrigação do Grêmio fazer os três pontos em casa e, levando em consideração os aspectos que colocam o Tricolor em um patamar maior, como folha salarial, jogadores de renome e qualidade, a goleada não foi algo fora do esperado pelo torcedor.

A parte ruim de tudo isso é que, assim como nos dois últimos jogos, o Grêmio faz um primeiro tempo ruim e começa a desenvolver um futebol melhor apenas na segunda etapa. Claro que, a parte boa, além da vitória que não havia acontecido nas partidas anteriores, foi um futebol que nos dá esperança de ver algo melhor em um futuro bem próximo, até porque já estamos na fase de mata-mata do Gauchão e logo vem a Libertadores.

A falha do Kannemann não passou desapercebida e nos expõe a maior fragilidade do Grêmio, mas ela perdeu força perto da excelente partida que fez Pavon e da ótima estreia de Diego Costa que, além do golaço em uma cobrança de falta, ainda nos mostrou vontade e disposição que, somadas ao treinamento e reestabelecimento do melhor de seu físico, pode sim dar uma resposta muito positiva.

Sobre Renato

Como sempre, a entrevista coletiva foi um assunto à parte e conteve uma visão de jogo precisa e a importância devida foi dada aos confrontos seguintes do Gauchão, entendendo que o Grêmio tem e terá dificuldades. E este pé no chão precisa ser visto com bons olhos pela torcida. Isso vai nos trazer o trabalho necessário para buscar as vitórias.

Quanto à critica à imprensa, ela é compreensível para alguns que colocam um peso muito maior e transformam alguns problemas em uma crise que não existe. Porém, nosso treinador precisa entender que não dá pra "punir" todos e, principalmente o torcedor, por um ou outro "cornetinha" como ele mesmo chama. Vamos, Grêmio!