Eu confesso pra vocês, amigos leitores, que pensei e repensei antes de escrever e dividir este pensamento com vocês. Não pelo mérito de Diego Costa, muito pelo contrário, mas pelo perigo de compartilhar o que penso antes das finais do Gauchão.

Que excelente jogador vem sendo o Diego nestes quatro primeiros jogos. Cinco gols, assistências, entrega em alto nível, classe, habilidade e um excelente profissional de grupo.

Quando ele foi anunciado, confesso que tive um pequeno sentimento de “esperava mais” pelo que foi vendido pelo clube aos seus torcedores, principalmente após a passagem de Suárez por aqui. Mas foi pequeno este sentimento, pois as características de Diego, somadas às qualidades de Renato, da nossa torcida e da moção que ele está encarando, me fizeram ser otimista ao ponto de acreditar na soma deste combo que pode se tornar histórico no Tricolor.  

A experiência de jogar na Europa, na seleção espanhola e as características que fazem dele um jogador importantíssimo foram muito maiores e estão “valendo” mais que as últimas temporadas fracas nos outros times do Brasil. Muitos analistas e entendedores se perguntam o porque disso. Alguns afirmam que ele deu azar de pegar um Atlético Mineiro que já estava acertado e um Botafogo que teve Tiquinho Soares no auge de sua carreira. São explicações plausíveis. 

Mas eu já vou para o lado místico que se fortalece quando falamos das três cores. O ambiente do Grêmio é mágico. A torcida do Grêmio é a mais apaixonada do Brasil e exala apoio e alento aos seus jogadores. 

É impossível não sentir isso e não se deixar levar pela alma castelhana. E é exatamente aí, onde a razão encontra a emoção, que Diego está se sentindo à vontade para mostrar o seu melhor futebol no auge dos seus 36 anos. E nós sabemos que é só o começo de uma linda história entre ele e o nosso Tricolor. O primeiro capítulo perfeito deve começar com o hepta do Gauchão. Vamos, Grêmio!