O Grêmio acerta em mandar a campo, em La Paz, uma equipe toda reserva na largada da Libertadores. Corre um risco calculado. Óbvio que todos sabemos da importância da competição. Mas na altitude não há garantia de que os titulares vão resolver a bronca. 

É muito difícil prever qual será a reação física de cada atleta. Uns podem sentir mais, outros menos. Só que isso só será sabido na hora. 

Por isso, o melhor é arriscar, escalando um time alternativo e o que trouxer de pontos na bagagem é lucro. Um mau resultado na Bolívia pode ser recuperado na sequência do Grupo C. Além disso, o Tricolor tem a decisão do Gauchão contra o Juventude, no sábado, dentro da Arena. 

Sem qualquer vantagem, após o jogo no Alfredo Jaconi, não pode abrir mão do título. Jogo duro. Ainda mais se tratando de um heptacampeonato, conquistado pela última vez em 1968.