Com três decisões em apenas sete dias, o Grêmio abre a semana com o clima bagunçado pelas derrotas na Libertadores e na estreia no Brasileirão. O sinal de alerta está ligado na Arena e é preciso agilidade para reverter uma situação completamente atípica com Renato na casamata. Contra e Athletico-PR (quarta) e Cuiabá (sábado) em casa, o Tricolor precisará reagir após a derrota diante do Vasco. É a chance de ganhar um respiro após o revés em uma primeira rodada problemática.

Não obstante, a Libertadores já aterrissa no colo do Tricolor na terça-feira (23). Ou melhor, o Grêmio precisará pousar de vez na competição, já que vem de duas derrotas seguidas nas primeiras rodadas e corre sério risco de cair logo na primeira fase do torneio, feito inédito no atual formato da Copa que o Grêmio sempre soube jogar. O desafio? Estudiantes, em La Plata, para reviver um duelo sanguíneo de 1983, quando uma batalha foi encarada pelos dois times no gramado do Estádio Jorge Luis Hirschi, palco de nova decisão na vida do Tricolor.

A maratona do Grêmio será impiedosa e exigirá muito da imortalidade do clube. Contudo, não se pode ficar refém da magia ou de forças metafísicas. É preciso calçar as chuteiras, pisar na grama e entregar qualidade ao jogo, já que é no campo e na bola que o resultado virá. 

As escalações

O que mais preocupa é a questão física do time de Renato Portaluppi. Diante de Huachipato e Vasco, a equipe aparentava exaustão. Correu pouco, jogou pouco e, por consequência, entregou resultado abaixo. 

É o momento de estar na ponta dos cascos na temporada, algo que nomes importantes não parecem estar. Diante de uma maratona, o físico se torna fundamental. E saber dosar o fôlego no tortuoso caminho é a chave para alcançar a linha de chegada com a certeza de que se entregou de corpo e alma pelos três pontos.