O Grêmio fechou duas contratações nesta semana. Deve fechar ainda com um zagueiro até esta sexta-feira (19) — ao menos é esta a expectativa. Estão chegando Edenilson e Rafael Cabral, para o meio-campo e para o gol, respectivamente. É um filme repetido, na verdade, da contratação sem convicção que mais uma vez desembarca na Arena. 

Edenilson teve o seu auge no rival. Vem de críticas constantes nos últimos anos em que pouco desempenhou no Atlético-MG. Não agregava ao time de Gabriel Milito, não foi bem com Felipão e vira uma solução para o Grêmio. Difícil. É um jogador de 34 anos, cujo físico não é mais o mesmo. Um nome que seria efetivamente interessante… em 2020. 

Já Rafael Cabral é mais um goleiro que se soma a Marchesin e Caique. E tão somente isso. Não chega como incontestável a uma posição carente e nada superior à dupla de goleiros gremista. Vem de falhas graves recentes e nunca foi em Minas Gerais unanimidade no gol cruzeirense. Por que no Grêmio seria? 

A busca por zagueiro

Assim como Edenilson e Rafael Cabral, o zagueiro deve ser mais do mesmo, no Velho Modelo Grêmio™ de contratar: um jogador atualmente afastado e que não desempenham o melhor do seu futebol há algumas temporadas. Isso costumava funcionar, mas para times nos anos 1990, quando não existia toda uma estrutura tecnológica à disposição. O Grêmio não se moderniza nas contratações, não arrisca, não investe no novo, e, em vez de apostar em mais “Cristaldos”, insiste em novos “Pescadores”.