Paixão Tricolor
Mateus Bunde: o Grêmio não fala com seu torcedor
A comunicação do clube com a torcida está fragilizada e há um clamor por um diálogo aberto
Estamos na segunda quinzena de abril e pouco se ouviu por parte do presidente Alberto Guerra. A comunicação com a torcida está fragilizada e há um clamor por um diálogo aberto. A janela de negociações de abril permite ao Grêmio a chance de corrigir rotas na defesa e no meio-campo, mas é preciso ter criatividade para garantir boas aquisições que preencham as lacunas do elenco.
A comemoração de 120 mil sócios deve ser, sim, celebrada, mas também é necessário conversar com todas as pessoas que depositam mensalmente um valor para apoiar o clube. Sendo um dos maiores quadros associativos do futebol brasileiro, o Grêmio precisa ser o mais transparente possível com o torcedor. É ele o principal ativo do clube e com quem se deve dialogar, ainda mais em momentos de tamanha turbulência.
O temor maior do torcedor está no desconhecido. Em não saber o que esperar do time daqui para frente. A próxima sequência é decisiva e a equipe não transmite confiança para a torcida. É preciso, nestes momentos, ir aos microfones não só para confortar e externar as situações misteriosas que ficam confinadas ao clube. É fundamental mostrar que está aberto a uma torcida que se sente distante do time que ama.
E a nova camisa?
É a segunda quinzena de abril e nada da atualização da nova camisa tricolor. Quando começará a mobilização pelo lançamento? Pouco se vê de atitudes da diretoria e esta é uma das mais básicas que falta a quem comanda o Grêmio atualmente. Afinal, sempre se deve cuidar daquele que tanto demonstra amor, principalmente nos momentos mais difíceis de expressá-lo.