No Grêmio, as coisas nunca podem ser fáceis. Seja dentro ou fora de campo, quando o time parece engrenar, algo afeta e joga o clichê balde de água fria. A lesão de Pavon é o ponto alto destes últimos dias, após belíssima vitória diante de um forte adversário. E a sequência não promete aliviar para o clube. 

Com Cuiabá e Estudiantes no horizonte, o Tricolor já está desfalcado de Diego Costa e Pavon, dois nomes que vinham em ascendente e se tornaram fundamentais para o esquema tático de Renato Portaluppi. A boa notícia é Soteldo, que recuperou confiança e fez uma excelente partida diante do Athletico-PR. É ele quem precisará puxar o protagonismo ao lado de Cristaldo.

São dois jogos decisivos do Grêmio dentro de campo, enquanto fora dele a equipe enfrenta duros contratempos com constantes lesões na temporada. Os problemas musculares logo no início da temporada não condizem com uma boa preparação física e o alto investimento que o clube divulgou ter feito na ala fisiológica. Seria interessante haver explicações, pois esse problema não é de hoje. 

Primeiro Soteldo, agora Pavon

O venezuelano perdeu quase todo o Gauchão. Foram dois meses parados. O mesmo deve acontecer com Pavon, que sofreu problema parecido e de grau similar.

A corrida de 70 metros no sábado é comum para um jogador como Pavon. O que não é comum são estas constantes lesões musculares que parecem assolar o Grêmio neste ainda começo de ano.