Após o último jogo pela Copa do Brasil — o empate em 0 a 0 com o Operário-PR, em Ponta Grossa —, Renato Portaluppi, em sua entrevista coletiva, disse que o grupo de jogadores do Grêmio é curto para disputar em alto nível as três competições que o clube está jogando. Isso é um fato conhecido por todos.

Bom, agora nos prenderemos na parte emocional, pelo menos até a próxima janela de transferências. O que a experiência de um ou outro jogador pode trazer e qual o discurso adotado por parte do treinador Renato para motivar o elenco a performar com alta qualidade, mesmo quando o cansaço aparece e o limite do desgaste físico é alcançado?

Nós, torcedores, temos uma visão clara de que a camisa do Grêmio e sua tradição são motivos mais do que suficientes, mas nem todos os atletas são torcedores do clube. Alguns atuam no auge de seu profissionalismo, e sabemos que, em qualquer clube, sempre há aqueles que estão apenas pelo “dia do pagamento” e pouco se preocupam com a performance.

A imortalidade que permeia

Cada vez me pergunto mais se dependeremos somente da imortalidade para chegar longe nas competições que disputamos. Ou se teremos um projeto palpável para resolver esses problemas.

Caso não haja um plano de ação, o Grêmio seguirá se diminuindo quando enfrenta essas questões e testando a capacidade cardíaca de seus torcedores.

Nós, independentemente, seguimos apoiando, na boa ou na ruim. Vamos, Grêmio!