Todas as manifestações do Grêmio após o empate com o Atlético-GO, começando por Renato Portaluppi e passando por alguns atletas que atenderam a imprensa na zona mista, indicaram que a chave será virada com o retorno ao RS. Realmente, o elenco tricolor passou mais de 40 dias em hotéis, aeroportos, estádios e centros de treinamentos que não fazem parte da rotina.

A partir de agora, os atletas poderão ficar próximos das famílias e trabalhar no CT Luiz Carvalho, mandando os jogos no Centenário, em Caxias do Sul. Uma logística mais simples. 

Mas fica uma questão importante. O futebol insuficiente do Grêmio até agora no Brasileiro teve como causa apenas todos os fatores relatados antes? Quando se olha o time em campo, mesmo dando o desconto dos desfalques, se vê uma equipe com dificuldades na marcação, que deixa a defesa exposta e pouca efetividade na conclusão de jogadas, tendo o pior ataque do campeonato, além da falta de opções no banco. 

Voltando para o RS, isso vai passar em um passe de mágica? A resposta precisa começar a ser dada contra o Flu, no domingo (30).