Demitir Renato Portaluppi não resolverá a vida do Grêmio. Qualquer treinador que chegar vai encontrar os mesmos problemas. O fantasma de 2021, quando o clube caiu para a série B após a saída do comandante, de toda forma, imobiliza os dirigentes para efetuar a troca do comando agora.

Um aproveitamento de 28% no Brasileirão não se explica apenas pelo trabalho do treinador. Qual é a parcela dos dirigentes de futebol do Tricolor no contexto? Eles montam o elenco e deveriam dividir com o técnico o comando do vestiário.

E os jogadores? O desempenho pífio é o máximo que o atual grupo, que custa muito caro a cada mês, consegue entregar?

O cenário do Grêmio de agora é resultado de uma sequência de equívocos. Cada parcela tem a sua culpa. Alguma coisa precisa ser feita. Alberto Guerra, principal nome da direção, terá que encontrar soluções.

O clube está em uma encruzilhada. Se não há recursos para contratar, o custo de um novo rebaixamento será muito mais caro. Fora um novo vexame na história.