Em qualquer tipo de jogo de azar, uma aposta arriscada pode te dar um prêmio grandioso. Arrebenta a banca. Bota medo nos demais apostadores que integram a mesa. Intimida, impressiona e garante rodadas de tranquilidade para jogar com sabedoria ímpar.

O futebol não é um jogo de azar. É, bem verdade, um jogo que conta com a sorte, mas está sempre ao lado daquele que sabe se preparar e escolher a melhor estratégia. 

No caso do Grêmio e de Renato Portaluppi, a aposta em jogadores que já não contribuem mais cobrou um preço alto e a banca levou tudo do despreparado, como já estava previsto. 

Com 2 a 0 de vantagem, as escolhas determinam o seu destino. As apostas em João Pedro Galvão, Everton Galdino e Natã — que pouco entrou em campo no ano — fizeram com que o destino do Grêmio fosse um só: a perda de pontos importantes que podem fazer falta no longo prazo para o clube que vai brigar até a 38ª rodada para evitar o rebaixamento.

 Seja na vida, no Brasileirão ou em um jogo de azar, é impossível fazer previsões sobre o que vem lá na frente. No entanto, é passível de se imaginar estatisticamente que um atacante que marca apenas três gols em quase 50 partidas não pode ser uma aposta nem mesmo uma opção em um confronto tão difícil contra o atual bicampeão nacional.