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Paixão Tricolor

Mateus Bunde: um acalento em meio ao caos para o Grêmio

No domingo, diante do Juventude, Renato será privilegiado pela logística. Não precisará deixar Caxias do Sul. A viagem, tão reclamada pelo comandante, será apenas um caminho que pode ser feito por motoristas de aplicativo. Do Centenário para o Jaconi são poucos quilômetros

06/07/2024 - 08h00min

Atualizada em: 06/07/2024 - 08h00min


Zero Hora
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Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação
O Tricolor ainda está aos trancos e barrancos.

Renato prometeu que o time embalaria após rodadas em sequência na zona de rebaixamento. Já se passaram 12 partidas desde o começo do Brasileirão. O Tricolor ainda está aos trancos e barrancos, não evolui e quando parece que vai engrenar, derrapa na primeira curva de dificuldade que precisa enfrentar. É duro, ainda mais quando o motorista parece sequer saber o caminho para sair da tortuosa rota.

No domingo (7), diante do Juventude, Renato será privilegiado pela logística. Não precisará deixar Caxias do Sul. A viagem, tão reclamada pelo comandante, será apenas um caminho que pode ser feito por motoristas de aplicativo. Do Centenário para o Jaconi são poucos quilômetros, uma bênção a um Grêmio que viajou o Brasil inteiro, atuou no Paraná e até vendeu seu próprio mando de campo para atuar no Espírito Santo.

Assim, o desgaste só será em virtude do duro jogo contra o Palmeiras. O empate desanima a torcida, que vê Renato acertar e errar na mesma medida em uma mesma partida. É recolocar os pés no chão, abrir mão do que deu errado e seguir no esquema que funcionou muito bem no primeiro tempo, quando o Grêmio dominou as ações, povoou o meio-campo e conseguiu controlar o Palmeiras na medida do possível, seja pela organização tática, seja pelo milagre de Marchesín em uma cabeçada na pequena área.

E por falar em Marchesín...

Por que revezar o goleiro? É incontestável que o argentino é o melhor da posição no clube. A volta de Rafael Cabral ou Caíque é um erro crasso de Renato, que parece privilegiar a manutenção da política de boa vizinhança do que realmente colocar os melhores para jogar. É o modus operandi e aparentemente o torcedor precisará conviver com isso enquanto Renato estiver na casamata.


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