Em uma prova com mais de 42,195 km, a constância, o ritmo e o mental são os fatores que fazem a diferença no trajeto. Neste mês olímpico, o Grêmio enfrenta a sua prova mais difícil do ano. São desafios no Brasileirão e na Copa do Brasil, além de uma decisão de Libertadores que já bate à porta.

Se o campeonato nacional já está difícil, ele pode ser ainda mais cruel. Isso porque a sequência de jogos promete ser ardilosa. Afinal, o próximo compromisso é contra o Palmeiras. Três dias depois tem o duelo diante do Juventude e, na sequência, com o intervalo de 72 horas, o enfrentamento contra o Cruzeiro.

Ufa! O cansaço pega só de idealizar. Imagine, então, para quem entrar em campo? É preciso, portanto, compreender o momento e colocar o mental à prova. Até porque é uma sequência de partidas dentro do Estado, privilegiando a sempre tão exaltada logística do clube.

As expectativas estão altas para o torcedor. É a oportunidade de ouro para Renato fazer o time decolar no Brasileirão. São nove pontos em disputa. Nove pontos fundamentais para fugir de qualquer briga pelo rebaixamento e, enfim, tranquilizar o torcedor em meio aos percalços do trajeto.

Operário à vista

A sequência no Rio Grande do Sul não para no jogo diante do Cruzeiro. Contra o Operário, o Grêmio defende uma classificação no RS, apoiando-se na sua logística e viajando pouco, como a direção e Renato tanto queriam.

É momento oportuno para Grêmio e torcida voltarem à boa e velha sinergia de sempre e enfrentarem o desafio de uma maratona de quatro jogos em apenas 10 dias, juntos.