Todas as terças-feiras, gosto de trazer aqui alguma pauta ou extensão do nosso querido programa Gol a Gol, da Rádio 92. Toda segunda, às 19h, tenho a sorte de dividir a bancada com Luciano Périco e Maurício Saraiva, dois fenômenos da crônica esportiva com quem aprendo muito.

Nesta segunda (9), um dos assuntos foi a suspensão do Renato, referente ao episódio daquele jogo entre Bahia e Grêmio. Algo que me indigna, como torcedor, é a disparidade nas punições, principalmente com os times fora do eixo — e ainda mais quando se trata do Tricolor.

O pedido de efeito suspensivo, que será apresentado pelo clube, deve ser aceito e aplicado. A pena imposta é de quatro jogos. E aí entra minha indignação: é justa uma condenação de tantas partidas por uma atitude desencadeada por um erro do delegado da partida?

Eu não acho justo. O ato de Renato foi uma reação ao erro de quem coordenava o jogo e não deveria ser transferido apenas para ele. Ou, se pensarmos na punição mais rígida, que punam também o delegado e a arbitragem.

Lembram?

Eu não esqueço daquele horrendo ato de racismo contra o goleiro do Santos que, corretamente, puniu a torcedora, mas também acabou com a exclusão do Grêmio na Copa do Brasil de 2014.

Ao mesmo tempo, vemos impunidade em manifestações de outras torcidas. É difícil acreditar na paridade, mas somos maiores. Somos imortais. Vamos, Grêmio!

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