O Grêmio jogou muito pouco futebol em Minas. Como sempre. É um trabalho falido. Mesmo assim, abriu o marcador com Braithwaite, de letra, após jogada iniciada por Aravena com assistência de João Pedro pela direita. O dinamarquês é um oásis no meio de um deserto técnico. 

O sistema defensivo do Tricolor é um pandemônio. Se há uma certeza na vida, é que o time de Renato Portaluppi vai sofrer gol. Quase sempre nas costas de Reinaldo. A marcação falha é rotina. A bola chega sempre com perigo na cara de Marchesín.

Depois de insistir, o Cruzeiro conseguiu o empate com Matheus Pereira. Cristaldo esteve sumido no primeiro tempo. O camisa 10 ficou no vestiário. Monsalve voltou do intervalo. O cenário continuou igual. Insistência do time de Fernando Diniz, que também tem muitas dificuldades. 

No transcorrer da etapa final, o Grêmio se mostrou conformado com o empate. As contestadas mexidas de Renato pouco melhoraram o desempenho. Por que tirar Braithwaite? Que motivos para insistir com Pavon, que é uma decepção? Agora com mais três jogos restantes — São Paulo, Vitória e Corinthians — a equipe gremista vai precisar de pelo menos mais três pontos para escapar. O drama parece não ter fim.