Paixão Tricolor
Queki: a derrota no Gre-Nal foi um duro golpe no torcedor
Perder por 2 a 0 o jogo da final do Gauchão transformou o sonho do octa em algo quase impossível


É, gurizada. Ficou difícil. Após perder para o rival, dentro da nossa casa lotada, por 2 a 0, fica praticamente inviável pensar que vamos conseguir reverter o resultado no próximo domingo (16).
Ainda mais depois de ter visto um total de zero mobilização pra isso. Não houve indignação, não houve revolta, não houve brio dos nossos jogadores.
O que eu vi na Arena foi um time que simplesmente aceitou o resultado. É bem claro que o Inter tem um time melhor, mais entrosado e que joga há mais tempo junto. O Grêmio está em construção.
Tivemos até mesmo um jogador (Luan Cândido) estreando sábado (8) com a nossa camisa. Mas, mesmo assim, é inadmissível perder da forma que foi, e diante do nosso torcedor.
Passividade e falta de efetividade
Começamos a partida um pouco melhor, parecendo querer um pouco mais que o adversário, mas bastou o Inter encaixar uma jogada pra facilmente fazer um gol.
Ora, Carbonero teve toda a tranquilidade do mundo pra dominar e chutar dentro da nossa área.
Minutos depois, Alan Patrick ampliou. Ali o gremista teve receio de que poderia ser um placar elástico. Não foi, mas, mesmo assim, foi vergonhoso.
O Grêmio foi passivo no primeiro tempo. Voltou para a etapa complementar criando algumas oportunidades, mas sem efetividade.
Ficou muito clara a diferença das duas equipes em campo, algo que a gente já tinha visto no primeiro Gre-Nal, mas que ainda tínhamos uma esperança de melhora a partir da entrada dos reforços.
Agora só um milagre para buscar o octa. O jeito é lamber as feridas e encarar o desafio pela Copa do Brasil que temos na quarta-feira (12).
O título realmente ficou muito difícil, mas se tivermos um pouco de vergonha na cara, vamos lutar até o fim.
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