Sem organização
Queki: o Grêmio é um time desanimador
Gustavo Quinteros até tenta, mas a equipe segue desorganizada e sem construção de jogadas trabalhadas


Olha, que era um jogo difícil de vencer, a gente já sabia. Mas o peso da nossa camisa, junto com a nossa história, principalmente dentro de casa, nos fazem acreditar e querer estar do lado do clube.
O problema é que aconteceu o óbvio, o Grêmio foi facilmente dominado pelo ótimo time do Flamengo, que não precisou fazer muita força pra nos vencer na Arena.
Logo nos primeiros minutos, em uma bobeira, levamos o primeiro gol. O que acaba com a estratégia de qualquer equipe. Pra ser justa, não vi um time sem vontade.
Pelo contrário, logo depois do gol sofrido, o Grêmio lutou pra tentar empatar, mas pouco produziu. Talvez as melhores chances tenham vindo com o tão criticado Pavon, que teve dois arremates de fora da área.
Tentativa de mudança
Quinteros mudou mais uma vez, tentou mudar o esquema tático, abrindo mão dos pontas e preenchendo o meio-campo, com três volantes e Cristaldo como meia de criação. Mas na prática, pouco mudou.
A equipe ainda se mostra desorganizada, tentando as iniciativas através do “abafa”. Mas sem construção no meio-campo ou uma jogada trabalhada. O Grêmio é pobre na criação.
A torcida claramente está dando um recado, tivemos 35 mil torcedores nos últimos dois jogos em casa. Pouco, muito pouco. Desanimador.
Se a direção não acordar logo, vamos passar mais uma temporada sangrando até o fim. É reconhecer que a tentativa de Quinteros não deu certo e partir para a próxima o quanto antes.
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