Desânimo
Queki: a falta de engajamento do torcedor é preocupante
Já passou da hora da Arena e o Grêmio trabalharem em conjunto em prol do maior patrimônio do clube


Já faz algumas semanas que venho percebendo a ausência de grande parte da torcida do Grêmio no estádio. Aliás, venho falando sobre isso desde o Gre-Nal do Brasileirão, quando colocamos menos de 30 mil pessoas na Arena. A cada jogo que passa em nossa casa, o público diminui.
No sábado de sol em Porto Alegre, diante do Bragantino, com horário favorável ao pessoal do interior, foram pouco mais de 15 mil pessoas apenas. E eu imagino que são vários fatores que contribuem pra isso.
Perdemos o Gauchão para o rival em um jogo horrível na nossa casa. Aquele 2 a 0 foi determinante para a perda do octacampeonato. O time não está ajudando. O Grêmio sofre jogo após jogo e isso influencia direto na arquibancada. Além dos valores, que se for somar todos os gastos para assistir uma partida de futebol atualmente, com ingresso, deslocamento, estacionamento, lanche, fica bem salgado.
Para o jogo decisivo desta terça-feira (13), diante do Godoy Cruz, que vale a liderança do grupo na Sul-Americana, a Arena divulgou uma expectativa de 13 mil torcedores. Muito abaixo do que se espera da torcida do Grêmio, que sempre se fez presente. Nem na Série B, em 2022, vi a gremistada tão desanimada.
Todo jogo eu ouço reclamações na esplanada, seja de valores ou problemas no reconhecimento facial. Fatores que só afastam cada vez mais a nossa torcida.
Já passou da hora da Arena e o Grêmio trabalharem em conjunto em prol do maior patrimônio do clube. É necessário pensar em formas de reaproximá-lo. O torcedor precisa de carinho e tenho certeza que se perceber o mínimo de esforço pra isso, ele voltará à cancha como sempre fez.
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