Paixão Tricolor
Queki: o Grêmio não deve virar SAF nos próximos anos
Todos os discursos, até o momento, são de repúdio a este modelo.


Talvez uma das principais discussões das mesas de bar que envolvem futebol seja a SAF no momento. Principalmente pelo sucesso do Botafogo no ano passado e pelo enfrentamento interessante que os brasileiros estão fazendo na Copa do Mundo de Clubes, embora apenas o time da estrela solitária seja a única SAF do Brasil no torneio.
O Fluminense está se encaminhando para virar, mas ainda não é e talvez teve um último suspiro de um trabalho sem tanto investimento que foi campeão da Libertadores em 2023. Flamengo e Palmeiras ainda vivem no modelo associativo, mas o poder de investimento desses dois clubes e a capacidade de administração nos faz pensar que vão permanecer nesse modelo por muitos anos.
Tenho acompanhado de perto as entrevistas dos pré-candidatos à presidência do Grêmio. Estamos em um ano importantíssimo e, particularmente, essa é uma das principais eleições dos últimos anos. Digo no título deste texto que o clube não deve virar SAF nos próximos anos porque todos os discursos, até o momento, são de repúdio a este modelo.
Nenhum pré-candidato quer SAF no Grêmio. Bom, no íntimo do meu gremismo, eu também não gostaria que o meu clube do coração tivesse um dono. Mas precisamos pensar em alternativas concretas de trazer dinheiro novo ou então vamos ter muitas dificuldades de manter a competitividade. Aliás, não percam o Sem Filtro da próxima semana, vamos entrevistar todos os pré-candidatos à presidência do Grêmio, um por dia, durante 1h30min.
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