Paixão Tricolor
Queki: o Grêmio faz o adversário crescer
Quatro jogos após a parada do Mundial de Clubes, o Tricolor não mostra evolução


Escrevi neste espaço na semana passada que o jogo contra o Vasco seria de trocação, e realmente foi. O que eu não esperava é que o Grêmio aceitasse tanto a imposição do adversário, que também tinha todas as suas fragilidades.
O Vasco estava há um ponto da zona de rebaixamento e tinha tomado uma paulada na Sul-Americana. Mas a impressão que nós temos a cada jogo é que o Tricolor faz qualquer adversário ser muito melhor que nós, e isso pode ser explicado em números: nos últimos três jogos, sofremos 71 finalizações. Isso é algo apavorante porque é óbvio que, depois de tanto volume, a gente inevitavelmente vai sofrer gols.
Poxa vida, o Vasco entrou em campo com um dos seus zagueiros sendo vaiado desde o primeiro minuto de jogo. Por que diabos a gente não consegue aproveitar uma fragilidade assim?
Já são quatro jogos após a parada do Mundial de Clubes e eu reafirmo aqui com muita tristeza: o Grêmio não evoluiu; pelo contrário, regrediu. Já é a terceira escalação diferente que não mostra progresso.
Mano está tentando de todas as formas, até o Nathan Pescador já foi titular nas suas mãos, mas pra mim é muito claro que a qualidade do grupo é insuficiente. O Grêmio tem um time cheio de improvisos e assim fica realmente difícil.
Porém, Mano foi contratado pra isso. Pra tirar mais das peças que tem e até o momento, não estamos vendo evolução.
Me preocupa muito saber qual estratégia será usada no jogo de quarta-feira para reverter uma desvantagem de 2x0. Oremos.