Ainda não consegui digerir as duras derrotas para Cruzeiro e Alianza Lima. Foram seis gols sofridos em menos de uma semana e aquela única evolução defensiva que vimos nas mãos de Mano Menezes, escorreu pelo ralo em apenas duas partidas.

Aquela esperança que o torcedor tinha de uma possível melhora após a parada do Mundial de Clubes desapareceu. A impressão que tivemos é que o Grêmio regrediu. Pois além de não ter criatividade para atacar, agora perdeu a consistência defensiva mais uma vez.

Aí você olha para o elenco caríssimo que temos e não enxerga soluções, muito pelo contrário. É um time bagunçado, cheio de buracos e improvisos e que custa aos cofres do clube aproximadamente R$ 18 milhões por mês.

Fazendo um exercício básico de um recorte desses anos da atual gestão, foram seis janelas de transferências e 42 contratações. O quanto aproveitamos disso? A gente vive falando que precisamos de dinheiro novo, mas enquanto jogarmos fora o pouco que temos, não adianta de nada encher os cofres para gastar mal desse jeito.

As mesmas pessoas que contratam continuam intactas em seus cargos. Por muitas vezes sou obrigada a concordar com Renato Portaluppi, o futebol é o lugar que mais emprega incompetentes.

Marcelo Grohe na pista

O mínimo que eu espero dessa direção, se é que dá pra esperar alguma coisa ainda, é que liguem para Marcelo Grohe e corrijam o erro de ter trazido Tiago Volpi para ser nosso goleiro. Marcelo está em Porto Alegre e livre para assinar com algum clube. Que seja o Grêmio.

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